25/9/2006

Cantora Tânia Mara faz sucesso em "Páginas da Vida"


De casamento marcado com Jayme Monjardim - assim que o diretor encerrar Páginas da Vida -, a cantora Tânia Mara revela: já escreveu várias músicas para o noivo, como O Maior Amor, parte do seu quarto CD.

Lançado agora, o disco é puxado por Se Quiser..., tema da fotógrafa Isabel (Vivianne Pasmanter) e música de destaque na trama de Manoel Carlos. Mas Tânia garante que o diretor não tem nada a ver com isso: "Não existe nepotismo. Jayme é discreto e neutro. Só soube que a música estava na novela numa reunião. Foi profissional."

O envolvimento do diretor no trabalho de Tânia foi outro. Jayme tirou as fotos do encarte e capa do CD. "Claro que a gente fala de trabalho. Jayme é filho de cantora (Maysa, morta em 1977) e toco violão para ele em casa. Também dou palpite no que ele faz: nem atendo o telefone na hora da novela."
Tânia não conhecia a obra de Maysa, mas tornou-se fã quando Jayme a presenteou com uma coletânea da mãe. "Eu me apaixonei pela expressão dela. Fiz surpresa para o Jayme e cantei música da Maysa no meu show", diz Tânia, que começou a cantar aos 9 anos. Ela continua: "Os amigos do Jayme me chamam de Maysinha pelos meus olhos claros. É uma honra", derrete-se.
A cantora, 23 anos, é só suspiros ao falar do noivo. "Não sinto diferença de idade (Jayme é 27 anos mais velho). Nós nos completamos. Gostamos de ir para a fazenda andar a cavalo e comer comidinha simples", diz ela, que não se aventura no fogão. "Ele é quem cozinha. E bem. Até engordei."

O casal se conheceu quando ela abordou o diretor em Barretos, antes de América. "Não sou noveleira, nem sabia como era o Jayme. Deixei o CD e a música Louca Paixão entrou na novela. Quando o clima rolou, ele já estava separado havia um ano", lembra. "Sempre trabalhei muito e namorei pouco", diz ela, que não se acha nova para casar. "Encontrei o homem da minha vida."


SonhoTânia Mara era loura quando lançou, aos 17 anos, o primeiro CD, de apelo country. "Hoje descobri meu estilo. Mas acho que consegui fazer um disco sem rótulos. Ninguém vai dizer que é romântico ou country. Algumas músicas puxam para o jazz, o blues. Gosto de mistura", explica.

A cantora deixou o visual platinado há mais de três anos, depois de ficar um bom tempo sem gravar. "Fiquei morena da noite para o dia. Fiz uma temporada de shows nessa época, sem disco", recorda Tânia.
Ela sempre gostou de mudar a aparência - "Uma vez cheguei em casa ruiva e com o cabelo curto" ¿ e resolveu adotar o atual estilo depois de um sonho. "Gostei quando sonhei que estava morena. Ficou mais prático, não preciso retocar a raiz. Meu cabeleireiro disse que estava louca. Assumi os cachos e me livrei da escova."